quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Livro: Limão Rosa, Flora Figueiredo


O livro Limão Rosa, da autora Flora Figueiredo, chegou até mim por 'acaso' e me surpreendeu imenso.
As poesias são doces e a leitura flui tranquilamente, não consegui parar de ler até terminar, pelo tanto de gosto que tomei pelas escritas do livro.
Algumas das poesias acabaram tocando nos pontos internos do meu ser, o que me fez amar imenso este livro.
Deixo aqui uma das poesias que mais gostei:

Abismo.

Preciso sair de mim,
despir-me das vestes que me cobrem de frio.
Preciso deixar o copo vazio,
ver a vela queimar até o fim.
Preciso sair de mim
sem olhar para trás,
para a tarde de alecrim que se desfaz,
contar até três.
Não sei se vale o sacrifício.
Não sei morrer.
Começo outra vez.
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Deixo para quem se interessar, o link para download do livro em arquivo pdf, aqui.

Caso já tenha lido ou ira ler, deixe seu comentário!




domingo, 8 de fevereiro de 2015

Livro: O Pálido Ponto Azul


Sinopse:
Uma Visão do Futuro da Humanidade no Espaço.
Por que gastar fortunas com programas espaciais quando há tantos problemas aguardando solução a poucos metros de nossas casas? Para Sagan, um dia o conhecimento do espaço poderá significar nossa sobrevivência como espécie. 'Pálido ponto azul' revela como as descobertas científicas alteraram nossa percepção de quem somos e do lugar que ocupamos no Universo - e nos incita a refletir sobre o uso que daremos a esse conhecimento.

Minha opinião sobre:

Achei o livro incrível. 
Fui atraída pelo titulo do livro, e o conteúdo me surpreendeu imenso, me fez viajar de certa forma para outros planetas , satélites naturais, sistemas solares, estrelas, galáxias, e universos.
Meu nível de encantamento e admiração pelo universo, aumentou de uma forma imensa.
O livro traz a tona como somos seres agraciados com a vida e como devemos ter cuidado com ela, que aos poucos esta se esvaindo, preservar o nosso Pálido ponto azul.

Vale muito ler este livro.



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Carta eletrônica.

Sei que não gosta de sentimentalismo barato ( imagino que não ), mas senti uma enorme vontade de te escrever, de falar sobre como vejo nossa relação. 

Desde o primeiro mês que trocamos informações sobre nós, percebi a forma melancólica que passa os dias e me identifiquei, criei então um tipo de sentimento gratuito por sua forma de existir no meio de tanto caos. Tentei mesmo que sem você perceber expandir mais profundamente nossa relação, nós nos tornamos intimas e tínhamos tanto em comum, temos.

Completávamos, quero dizer, nossas frases e poesias, seguíamos a mesma linha de pensamento em relação a tantas coisas.

E de uma forma gradual o afeto foi crescendo, de minha parte.

Quando me contou sobre a doença que tinha, senti como se algo bem grande em mim pudesse ser perdido, tentei não mostrar o quão preocupada estava, de certa forma para não mostrar  a fragilidade que reside em mim.

Lembro que passamos umas semanas sem nós falar, tentei não perturba-la, ainda tento não fazer tal coisa.

Quero te contar, irei agora, de como quando estou perdida e fragilizada você me dá forças, mesmo com poucas palavras, elas são intensas e passam a sensação de ainda há um fio de esperança, percebo que não estou só, e isso fortalece e me faz te admirar.
Sempre te vejo, como um ser destemido, que por mais profundo que esteja consegue emergir para superfície. E realmente isso é algo admirável. Eu te admiro muito, gosto de como as coisas refletem em você. ( E isso foi repetitivo ‘ eu te admiro’ )

Mas... bem, te quero muito bem.