sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Brisa de amor passageira

E eu aguentei firme, por mim e por ele. Segurei minha própria mão e a dele, o ergui e o cuidei até o ultimo momento. Senti-me a mais trouxa das trouxas, mas o fiz. Não era de minha índole o abandonar naquele momento. Ele estava tão sofrido, tão sofrido quanto eu estava, cada palavra dele me feria profundamente, mas eu o abracei com todo meu carinho, usei todas minha palavras. E por fim fiquei só, com o silêncio de quem deu-se por inteira e foi somente brisa de amor passageira.


Andréia Freire.

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